Amizade (quase) Sincera
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Leia MaisFoto: Acervo Pessoal
“Vou ficar aqui de papo pro ar,
Sim eu vou ficar,
Entregue ao Deus dará” –
Renato Martins – Banda Canastra
No texto de hoje, vamos viajar na maionese e atracar numa ilha deserta. Ou quase. Calma, nossa viagem já vai começar e você logo irá entender. Acomode-se, relaxe, desaperte o cinto, pegue um café e embarque comigo neste mais novo e louco devaneio que habita o meu Universo WC.
Cansei de ver em reportagens e entrevistas a famosa pergunta: O que você levaria para uma ilha deserta? E as respostas são sempre as mais aleatórias possíveis. Vão de pessoas, livros, discos, instrumentos musicais até algo bizarro que não conseguimos entender o motivo. Mas tudo bem, quem vai é a pessoa e ela deve ter alguma razão para a resposta. Claro que não estamos falando de programas de reality de sobrevivência, tipo o Largados e Pelados.
Se eu fosse chamado para ir ao Largados e Pelados, quando me perguntassem o que eu iria levar para a ilha, a minha resposta seria: alguém para me trazer de volta assim que chegarmos lá. Não sirvo para isso, gosto do conforto e das facilidades da minha casa e da cidade. São tantos anos de estudo e desenvolvimento que, caso fosse para o meio do mato, sem lenço e sem documento, estaria menosprezando e insultando a todos os que ao longo da história se esforçaram para deixar nossa vida mais fácil e cômoda. E eu me recuso a fazer isso.
Ah, beleza, Caco, mas conta logo para a gente. O que, ou quem, você levaria para uma ilha deserta? Pois a resposta, meu caro e estimado leitor, é: eu levaria uma pessoa com múltipla personalidade. E nesse caso, quanto mais personalidades, melhor!
Mas, Caco, não estou entendendo. Qual o motivo disso? Pois bem, jovem gafanhoto, siga a minha linha de raciocínio. Como já disse que não estou disposto a embarcar em tal aventura na vida real, partimos do princípio de que isso fará parte da minha imaginação. Se faz parte da minha fantasia, eu posso escolher o que necessito para sobreviver, e com isso posso excluir a necessidade de alimentos ou água. E se a ilha faz parte do meu devaneio, é deserta, não preciso me preocupar com animais peçonhentos ou que possam me devorar. Tudo certo até aqui?
Continuando…
Dado que a minha ilha é imaginária e eu consigo controlar tudo, mas preciso escolher algo ou alguém para levar, e se pensarmos que algum animal ou planta falar seria um completo absurdo (porque até agora está tudo dentro da realidade), a minha única dificuldade seria em ter alguém para conversar, para bater um papo ou fofocar. E, acompanhado de alguém com múltiplas personalidades, conversaria todo dia com um personagem diferente, tendo sempre novos assuntos para me entreter ao longo de minha estada na ilha.
Claro que no meio dessas personalidades poderá existir uma mais violenta, que queira me bater, roubar ou até mesmo matar. Com o bônus vem o ônus, já dizia meu pai, um alemão extrovertido e de um coração enorme. E um pouco de emoção é sempre bem-vindo!
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>E aí, fui longe demais? Devo procurar a ajuda de algum profissional? .
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>Me conta aí, o que ou quem você levaria para uma ilha deserta?
Mais um caco espalhado por aí…
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Posso contar com você? #espalhandooscacos
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