Nossos disfarces

27 de março de 2024 - Categoria: Artigos, Filosofia Barata, Humor, Imaginação, Inspiração

“Disfarce nosso de cada dia, nos dai hoje força e perseverança para cumprir com todos os compromissos e obrigações, que não nos deixe transmitir e demonstrar qualquer tristeza ou fraqueza que tivermos em nossos corações… Amém.”

Esses dias vim com essa ideia, pois lembrei de uma música do Chitãozinho & Xororó, chamada Meu disfarce. (Clique aqui para ouvi-la.) Lembrei-me pelo título e, apesar de ser uma canção de amor, entendo que o raciocínio pode ser aplicado a vários contextos e situações, seja em casa, no trabalho ou na rua. Nós, habitantes desse simpático e querido planeta, nem sempre acordamos com aquela disposição magnífica, de fazer inveja aos filmes da Disney. Todos temos nossas dificuldades, nossos perrengues (financeiros e emocionais) e nossos assuntos a resolver. Ou então simplesmente não dormimos bem à noite, seja lá por qual motivo. E tudo bem, não há problema algum em acordar de mau-humor.

O problema, se é que se pode chamar assim, está no efeito que nossa felicidade, indisposição ou preocupação causa naqueles com quem convivemos diariamente. Já ouviram falar do Efeito Manada? Uma breve explanação sobre:

Efeito manada é uma expressão referida à tendência de indivíduos seguirem a opinião ou ação de um grupo irracionalmente e sem analisar os fatos ou fundamentos. Isso acontece devido à influência da opinião de grupos na tomada de decisão individual, o que pode resultar em comportamentos impulsivos. Fonte: Google.

Na explanação, ele fala sobre seguir um grupo, mas no meu entender vale para seguir indivíduos também. Principalmente se você exerce algum papel de líder. Talvez não tenhamos ideia de como a nossa expressão corporal pode influenciar, positiva ou negativamente, aqueles que estão ao redor. As palavras machucam, todos sabemos disso, e em certas situações as escolhemos sempre a dedo para não ofender ou desanimar, mas pouco se dá atenção ao que o nosso corpo diz, seja na postura, no sorriso ou no olhar. Sim, caros leitores, aquela máxima é verdadeira, o corpo fala. E devemos sempre estar atentos para escutá-lo.

Por isso, fique sempre alerta, por mais difícil que seja. Quando o desânimo bater, além de escolher bem as palavras, fique atento ao seu corpo, aos seus movimentos. Eles podem elevar a alegria e a confiança a outro nível ou então jogar uma pá de cal em qualquer sinal de esperança.

Não leve sua manada para a lama, leve-a para a bonança!

Mais um caco espalhado por aí…

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