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Leia MaisImagem: Adobe Firefly
“Música é uma necessidade. Após comida, ar, água e cordialidade, música é a próxima necessidade.” – Keith Richards.
Essa frase apareceu para mim enquanto vagabundeava pelo Instagram. Na hora, peguei meu caderninho e a anotei. Ela retrata, da melhor maneira, como me sinto em relação à música. Para mim, ela é uma necessidade vital. Isso sem considerar o autor dela, um dos meus heróis no mundo da guitarra. Isso me lembra que talvez deva fazer uma nova tattoo em homenagem a ele. Que sou um aficionado por música, para quem acompanha o blog, não é nenhuma novidade. Tanto é que são poucos os textos em que consigo, com muito esforço, não fazer nenhuma menção a um trecho de letra ou artista. E hoje vou tentar externar, botar no “papel”, o que a música significa na minha vida. O que não fica muito difícil de entender, depois do spoiler do título, certo?
Não, a minha vida não é o rock “n” roll, como cantam até hoje os veteranos da banda Made in Brazil, mas confesso que ele (rock) foi minha grande paixão da adolescência, e esse amor dura até hoje. Mas sempre olhei com bons olhos para outros estilos musicais. Sertanejo, samba, funk, rap, pagode, axé, brega… até eletrônico tento entender e apreciar. A música sempre esteve em minha vida. Na minha infância, lembro de meu pai e mãe escutando os sertanejos, modas de viola, sambas, e até cantores como Elymar Santos. O rock mesmo não teve destaque até conhecer o meu seleto grupo de comparsas. O máximo que cheguei perto dele, na minha meninice, foi quando escutava o grupo Polegar.
É engraçado escrever sobre isso. Antes de começar a digitar, fiz várias anotações, tópicos que acharia interessante desenrolar que no final acabam nem sendo mencionados. Assim como a escrita, a música é para ser sentida. Por exemplo, quando vejo uma banda tocando, é como se ficasse hipnotizado. Fico observando os músicos, as notas, as batidas, as progressões. Não fico julgando ou analisando se alguém erra uma nota ou sai do tempo. Gosto de ouvir e sentir a vibração que ela proporciona. A música transborda na alegria, acolhe na tristeza, acalma na agitação. Vejo a vida como uma sinfonia. Ambas têm seus momentos de exaltação, de melancolia, de júbilo e de tensão, entre outros sentimentos.
Há um tempo, parei de analisar músicas como boas ou ruins. Hoje em dia, apenas digo se gosto ou não. Se uma canção, por mais simples que seja, toca o coração de alguém e lhe traz qualquer tipo de conforto, quem sou eu para analisar e dizer que ela é ruim? Posso não gostar do ritmo, da letra ou da melodia, mas disso a dizer que ela é ruim, existe um abismo enorme, e eu não me sinto no direito de tentar atravessá-lo.
“A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro” – Herbert Spencer
Outro dia estava conversando com meu professor de guitarra sobre bandas, letras e melodias. E chegamos a conclusão de que a letra em si pouco importa, que o essencial para uma música é a melodia. Ela tem que agradar os ouvidos. Citamos até alguns exemplos de artista que fazem letras, digamos assim, um pouco confusas. Chegamos a conclusão de que às vezes, acabam criando frases desconexas para encaixar nas melodias, e tudo bem. O engraçado é que isso abre espaço para teorias, conspiratórias ou não, sobre o real significado da letra. Me divirto pensando nisso. Se fosse eu o autor dessas músicas, inventaria um motivo para cada vez que me perguntassem o significado.
Acredito que agora vocês consigam ter uma mínima percepção da importância que ela tem na minha caminhada. Afirmo e reafirmo, não passo um único dia sem tocar (fazer barulho) minha guitarra e sem escutar algumas canções. Termino esse texto com uma frase que pensei ser de minha autoria, mas fui procurar no Google e vi que já existe dono.
Música é para ser tocada, sentida, vivida… vivo música, respiro! – Leônia Teixeira
Mais um caco espalhado por aí…
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Posso contar com você? #espalhandooscacos
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