Ato Volitivo*
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Leia MaisAntes de começar, quero deixar bem claro que sei das minhas limitações gramaticais e linguísticas, e tenho plena consciência de que não sou nenhum professor Pasquale. Estou muito aquém, inclusive. Caso alguém queira analisar gramaticalmente meus textos, pode ficar à vontade! Provavelmente encontrará erros, mesmo eu me esforçando ao máximo para evitá-los. Por ter esse cuidado, acredito que meus textos estejam OK. Não seguem à risca as normas da ABNT, porém não deixam a desejar; seja no entendimento, contexto e facilidade de leitura. Pelo menos é o que eu espero. Caso eu esteja errado nessa análise, me conta aqui embaixo. Críticas, elogios, correções e comentários são sempre bem-vindos.
Mas voltemos ao texto.
Se tem algo que me irrita profundamente, são erros de português. Mais na escrita do que na fala, é verdade. Essa nova realidade digital mudou a forma de escrever. Expressões e vocábulos são criados diariamente, e não há cristo que consiga manter-se a par de todas essas novidades. Além de que estamos desaprendendo a letra cursiva. Sei que não sou o único que há muito não utiliza uma caneta ou lápis para escrever. No máximo, anoto um número, nome ou, em casos mais drásticos, um recado. E quando utilizo é uma tragédia. Em compensação, minhas habilidades datilográficas crescem vertiginosamente.
E com todas essas mudanças, outro ponto, além das minhas já citadas habilidades, cresce sem demora: O descaso para com as normas escritas. Pontuação, acentuação, ortografia, concordância, tempo verbal; eles não existem nos Zap-Zap da vida. A tia Lurdinha, minha professora da segunda série, ficaria horrorizada com os atentados que a “molecada” e a “velharada” de hoje exercem contra a nossa amada Língua Portuguesa. Já é fato que existe um dialeto, uma segunda língua (não oficial) nas redes sociais e na vida real, fortemente influenciada pelo desleixo e pela preguiça.
A escrita errada me irrita bastante, mas, dependendo de como e o que é falado, me incomoda profundamente. Por exemplo, lembro uma vez na minha adolescência conversando com uma garota e explicando a ela como chegar em determinado lugar, ocorreu o seguinte: após as minhas orientações, ela soltou a seguinte frase: “então eu viro ‘as esquerda’, depois ‘as direita’ e ‘as esquerda’ de novo, né?” A garota era linda, mas confesso que depois disso perdi completamente o interesse nela.
O objetivo aqui não é soar arrogante e prepotente, eu mesmo dou minhas engazopadas. Ironias à parte (aqui se faz, aqui se paga), a frase do título muito me foi falada, me corrigindo quando não usava o pronome pessoal segundo as regras gramaticais do uso correto da língua. Até hoje, quando em dúvida, utilizo ela como referência. Peço que entendam esse texto como um desabafo e, mais importante, como uma súplica. Assim como cantou Alcione em um de seus sambas, faço agora a minha versão:
Não deixe a língua portuguesa morrer, não deixe a língua portuguesa acabaaaarrr…
Ela não é das mais fáceis. Mas é, para mim, a mais bela de todo o mundo e região. Obras de arte, em forma de textos, músicas e poesias, foram feitas a partir dela. Dê o valor e o respeito que ela merece, utilize-a da maneira correta.
#Noixxx (Contém ironia e sarcasmo, mto sarcasmo)
Mais um caco espalhado por aí…
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Posso contar com você? #espalhandooscacos
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Na linha do bom português, penso que seria “habilidades datilográficas “…😁
Boa!! Falei que se alguém analisasse com certeza encontraria erros!! Esse termo não erro mais. Valeu, tio!
E já corrigi!