Bar, doce bar
“Nem sempre o lar tem sofá e parede. Às vezes, tem balcão, cadeira bamba e alguém pra dividir a próxima rodada. […]
Leia MaisImagem: Adobe Firefly
Pois bem, amigos da… (Lembram do Galvão?)
Brincadeirinha, foi só pra quebrar o gelo e começar a escrever. Às vezes preciso de um empurrãozinho para começar algo, e você? Me conta aí nos comentários.
Estava eu aqui, refletindo (leia-se procrastinando…) e lembrei de um episódio da série The Big Bang Theory, onde Sheldon e companhia conversam sobre viagem no tempo, e um deles, não me lembro quem, diz que tal feito é impossível, pois caso ocorresse entraríamos num loop temporal. Confesso que demorei para absorver o que eles estavam falando, mas acho que acabei entendendo. Na série, depois de algumas pesquisas, imagino que eles se referiam ao Paradoxo de Bootsrap, que foi abordado na nona temporada de Doctor Who, série em que todos os protagonistas são fanáticos.
Eu não sou um gênio como a turma do T.B.B.T., e caso fosse, mesmo minha (nem tão) falsa modéstia me permitiria assumir, e podem me corrigir se estiver errado, mas, de uma forma bem simples, é mais ou menos isso:
Imagine a seguinte situação: Vamos supor que eu tivesse inventado uma máquina do tempo e voltado até o ano de 1500, impedindo que a caravela de Pedro Alvares Cabral tivesse aportado na Bahia. Tenho motivos, importam? De forma alguma. Estou apenas pintando uma cena para ilustrar essa nossa viagem. Continuando, amigo desbravador, voltei no tempo e fiz um buraco no casco da caravela e ela afundou. Pânico no navio, os marinheiros e as outras embarcações, assustados, dão meia-volta e retornam a Portugal, dizendo que foram atacados, no caminho, pelo temido Kraken. Logo, o Brasil não foi “descoberto” e não teríamos o presente de hoje, correto?
Se não temos o presente de hoje, eu não estaria aqui para inventar a máquina e voltar no tempo para impedir o desfecho da missão. Logo, o barco não iria naufragar e Pedrão chegaria às terras canarinhas. E se a nau não afundasse e ele tivesse chegado aqui, a história seguiria seu rumo até o ponto em que estamos hoje, em que eu retornasse no tempo para impedir o acontecimento que, se não tivesse acontecido, não me levaria a retornar para impedir o acontecimento de um acontecimento que não aconteceu que… Logo, entraríamos num loop infinito… Um Loop de Loop de Loop…
Na série, eles usaram o exemplo do filme De volta para o Futuro, aquele do Marty McFly, mas eu quis usar minha própria versão. Se deu certo, eu não sei. Me conta aí nos comentários. Em outro episódio, eles falam sobre um filme do Indiana Jones, mas isso já é assunto para outro texto.
Os motivos que me levaram a discorrer sobre o tema, não sei. Sou fã de série e de curiosidades, e achei o raciocínio interessante. E quis compartilhar com vocês, ávidos leitores. Na minha cabeça, ainda haveria mais pontos a serem discutidos e que de alguma desvairada forma iriam se conectar, mas acho que por hoje está bom. Ficam as ideias para os próximos textos.
Em tempo, Loop de Loop é uma canção da banda americana The Beach Boys. Eu gosto da banda e gostei do título da canção, e decidi nomear esse texto em homenagem a ela. Clique AQUI para escutá-la.
Até o próximo devaneio…
Mais um caco espalhado por aí…
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Posso contar com você? #espalhandooscacos
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