Merece o título?
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“A ideia não, mas a execução desse texto deu um pouco de trabalho. Já o momento da concepção foi leve, sublime.”
No último sábado, fomos eu e minha esposa assistir a um show de uma banda cover dos Beatles em um clube da minha cidade. The Beetles One, procurem por vídeos no YouTube, eles são ótimos. Fã(nático) que sou, cantei extasiado todas as canções do começo ao fim do espetáculo. Durante a execução de Let it Be, estava refletindo sobre a música, na mensagem que ela passa, quando logo em seguida vieram com Hey Jude e, como num passe de mágica, a ideia estava pronta. Fiz a conexão – a cerveja ajudou um pouco… – entre as duas letras e comecei a pensar no texto. Aí começou o trabalho.
Mas, por que trabalho? Porque no momento em que planejei escrever o texto, várias ideias começaram a surgir. Desde ir dissecando as letras e fazendo conexões entre elas, até escrever um texto inteiro em inglês, utilizando a primeira linha de cada estrofe e continuar o raciocínio, o que seria um grande desafio dado o meu limitado conhecimento da língua inglesa – spoiler alert: quem sabe um dia, let it be(!). E por fim, nem uma coisa, nem outra.
Enquanto admirava a magnífica execução das músicas, me dei conta de que muitos dos contratempos que enxergamos como problemas não são diretamente causados por nós, acabam por ser respingos de situações do dia a dia, causados por terceiros, intencionalmente ou não. São aqueles famosos imprevistos a que todos estamos sujeitos. E até mesmo para doenças, muitas vezes não somos os culpados por elas. Existem também os casos em que temos que assumir a responsabilidade, mas devemos ter consciência de que muitas dessas complicações poderiam ser evitadas se nos dedicássemos mais à família, ao trabalho, a ter uma alimentação saudável e a praticar exercícios frequentemente.
Apenas quero expor um ponto de vista que acredito ser válido para todos. Sempre haverá pessoas que concordam e as pessoas que realmente gostam de complicar – os que não concordam, por exemplo – mas tenho fé que a maioria de nós prefere sempre buscar uma solução para os obstáculos diários, seja de forma paliativa (o que pode trazer uma complicação ainda maior) ou definitiva. Mas o objetivo é resolver!
Agora, voltando às músicas, vou fazer um breve resumo sobre as inspirações. Hey Jude foi composta por Paul McCartney para o filho de John Lennon após os pais se separarem. Eu mesmo, além de ser filho de pais separados, me divorciei da minha primeira esposa. Coisas da vida. Let it Be foi composta, adivinhem por quem? Ele mesmo, Sir Macca de novo. Ele conta que uma noite, enquanto passava por um momento turbulento na vida (quem nunca?!), sonhou com uma mulher que dizia a ele que tudo ficaria bem. E aí, já conseguiram fazer a ligação?
Tanto Hey Jude quanto Let it Be dizem, cada uma do seu jeito, que todos iremos passar por momentos difíceis, mas que não podemos deixar nosso otimismo e esperança morrer. Devemos, com dedicação, fazer a nossa parte e dar o nosso melhor em tudo que nos propusermos. E para as adversidades que fogem da nossa alçada, devemos ter a consciência tranquila e não perder jamais a nossa fé. Não sei se Paul lembrou de uma quando compôs a outra, mas as duas são belas mensagens de fé, esperança e amor.
Termino esse texto com um verso do grande sambista brasileiro, Martinho da Vila.
“Canta, canta, minha gente, deixa a tristeza pra lá / Canta forte, canta alto, que a vida vai melhorar…”
Mais um caco espalhado por aí…
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Posso contar com você? #espalhandooscacos
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Let it be poderia ser também que nada é para sempre.
Sim, bem pontuado, Christian! Obrigado pelo comentário!